O prefeito de Cajueiro da Praia, Felipe de Carvalho Ribeiro, é alvo da 2ª Fase da Operação Volt, deflagrada nesta manhã de terça-feira (06), que apura possíveis desvios de recursos no serviço de iluminação pública do município.
A operação foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). A investigação visa apurar desvios de recursos públicos destinados ao serviço de iluminação pública do município de Cajueiro da Praia, por meio das seguintes condutas criminosas: fraude à licitação, peculato, desvio, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo as investigações, o esquema de desvio de recursos públicos instalado no município de Cajueiro da Praia era liderado pelo prefeito municipal e a sua execução teve início no direcionamento de licitações à determinada empresa utilizada pela organização criminosa, seguido de sua contratação com sobrepreço pelo gestor municipal.
Felipe de Carvalho Ribeiro (PT), assumiu a prefeitura no ano de 2021, onde atualmente busca a sua reeleição para a Prefeitura de Cajueiro da Praia. Em nota, a Prefeitura de Cajueiro da Praia, informou que não possui vínculo com a empresa de iluminação pública alvo da operação e que desde fevereiro de 2024, prestou todas as informações ao Tribunal de Contas do Estado a respeito desta relação contratual.
Nota da Prefeitura de Cajueiro da Praia
A Prefeitura de Cajueiro da Praia vem informar que não possui vínculo com a empresa de iluminação pública alvo da busca e operação desde janeiro de 2024. Desde fevereiro de 2024, prestou todas as informações ao Tribunal de Contas do Estado a respeito desta relação contratual, reafirmando seu compromisso com as boas práticas da administração pública, sendo que continuará colaborando com o órgãos de controle a respeito do caso, estando à disposição para cooperar integralmente com as investigações.
Esclarece que os autos do caso ainda não foram disponibilizados, não havendo qualquer denúncia formalizada contra o atual gestor do Município, sendo prematura qualquer afirmação, principalmente por parte de quem tem o dever de acusar, sobre um caso que está em fase de investigação e que trata de situações ocorridas há muito tempo, sem que haja conhecimento de nenhuma prova concreta de qualquer ilegalidade, sendo incomum a demora dos órgãos responsáveis para agir, a respeito de uma situação de 2022, escolhendo este momento prévio às eleições municipais para a realização da operação, de forma que prestará maiores informações sobre o caso após a disponibilização dos autos.
Por fim, informa ter havido diversas ilegalidades perpetradas pelas autoridades responsáveis pelos procedimentos executados nesta data e que todos serão levados às instâncias devidas.